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| Classificação indicativa: 12 anos |
OBS.: Essa fanfic, apesar de ter inspirado em pessoas reais, é totalmente fictício. qualquer semelhança entre os personagens e seus representantes, são meras coincidências
Capítulo 3 – Alguém para clarear
No capítulo anterior, Kiki foi atropelado após sair da reunião onde o fim do trio K.A.R. foi decidido, deixando Deia e Rods abalados. No hospital, os dois esperam ansiosos por notícias enquanto refletem sobre a responsabilidade pelo acidente. Kiki sobrevive com uma perna quebrada, mas está emocionalmente devastado. Durante a visita, o clima entre o trio é tenso, e Kiki, ressentido, culpa os amigos pela situação. Deia e Rods, frustrados e preocupados, saem do hospital com o peso da culpa, enquanto o futuro do grupo parece cada vez mais incerto.
Semanas depois, no auditório de um hotel, toda a imprensa está à espera do anúncio a respeito do K.A.R. e o seu futuro. Deia e Rods chegam ao local e sentam à mesa onde estão os microfones; Dennis também está perto dos 2, mas decide ficar calado, apenas de espectador. Deia e Rods, aparentemente, estão ainda abalados com as coisas que aconteceram.
— Olá, pessoal da imprensa! — diz Rods — Viemos aqui para a coletiva para darmos uma notícia a respeito de como vai ser o futuro da carreira do trio K.A.R.
— Portanto quero avisar que após o nosso anúncio, estão liberados para fazerem perguntas! — completa Deia.
No hospital, Kiki está acompanhando o anúncio pela TV, atento ao que vai acontecer.
— Bom, o anúncio é o seguinte: o K.A.R. começou entre a década passada e essa, quando éramos apresentadores de um game show que vocês sabem da nossa trajetória, mas depois souberam dos nossos gostos musicais, Dennis, que é o nosso empresário e produtor musical que está aqui ao nosso lado, testou nossas vozes e percebeu que cantamos bem! — explica Deia.
— Aí lançamos vários álbuns com várias músicas boas que estão na boca do povo, encantaram as crianças, os adolescentes, os jovens e até os adultos pais desse público-alvo que gosta da gente. Foram 6 álbuns lançados em português, além de 3 lançados para o público latino cantando em espanhol, várias cópias vendidas no total, mas agora é hora de revelarmos o anúncio! — conclui Rods.
— Anunciamos que esse ano, será o último ano da carreira do K.A.R.! — Deia anuncia, assustando a imprensa.
— O sexto álbum que foi lançado recentemente é o último álbum do trio K.A.R., mas o programa que a gente tem na TV ABC Brasil vai continuar até Dezembro, com especial de despedida e tudo! Aí no ano que vem, cada um vai para seus devidos rumos, sem eu, sem a Deia e sem o Kiki juntos! — finaliza.
— Estão liberados para darem as perguntas para eles! — anuncia Dennis.
A imprensa faz burburinhos para pensar na pergunta, até que um dos repórteres pergunta:
— E o que aconteceu com o Kiki, que não está com vocês hoje na coletiva?
Deia e Rods se entreolham com cara de ‘e agora?’, e a Deia é que dá a resposta:
— Ele está resolvendo umas coisas pessoais que decidimos não contar publicamente, porque… porque…
— É um assunto bastante delicado e difícil de vocês entenderem. Por isso que nesse anúncio tivemos só eu e a Deia para falar do fim da carreira do trio. — completa Rods para ajudar a Deia a sair de uma enrascada.
No hospital, Kiki pega o controle remoto da TV e desliga-a. Ele coloca o controle na mesa perto da cama onde está deitado e começa a chorar.
— Não acredito que eles querem mesmo terminar o trio e sem eu estar na coletiva? Como eu odeio todos eles, odeio todo mundo, ODEIO ESSA VIDA HORRÍVEL!!! — diz Kiki chorando.
A choradeira é interrompida por alguém que está do outro lado da cortina, onde está a cama vizinha.
— Moço, aconteceu alguma coisa?
Kiki enxuga as lágrimas para esconder a cara de tristeza e responde alterando o tom da voz:
— Nada, não! Só acordei de um sonho horrível que eu tive!
— Entendi! Posso ver como você está?
Kiki fica enrascado e ele rapidamente pega uma máscara de proteção, põe na cara e passa a mão no cabelo para disfarçar.
— Agora pode! — diz.
A pessoa abre a cortina e é revelado que é uma adolescente de 16 anos, careca, mas cobrindo o couro cabeludo com um lenço branco com pontos das cores vermelha, roxa e azul, e usando roupas simples de hospital.
— Você está bem?
— Sim, não se preocupa muito comigo! Foi só um susto mesmo! — diz Kiki, ainda disfarçando a voz e o rosto, com a máscara de proteção.
— Entendi! Mas o que está fazendo aqui no hospital? — pergunta a garota.
Kiki percebe a pergunta e tenta responder só a parte do acidente:
— Eu só sofri um acidente de carro, eu atravessei a rua sem ter olhado para os dois lados e deu no que deu! Só preciso recuperar minha perna direita que está quebrada!
Ele percebe o detalhe do lenço amarrado na cabeça da garota e pergunta:
— Escuta: esse tecido tem esses pontos coloridos, tem algum motivo especial?
— Ah, esse lenço? Foi a minha mãe que fez, depois que vim aqui nesse hospital e descobri que tenho câncer. — explica a garota — Depois rasparam os meus cabelos para as sessões de quimioterapia e minha mãe fez esse lenço, devido a eu ser muito fã do K.A.R.!
— Você é fã de K.A.R.? — pergunta Kiki surpreso.
— Sim! Desde que comecei a acompanhar a carreira de Kiki, Deia e Rods, amei eles até virar fã ao ponto de colecionar tudo o que são deles: CD’s, revistas, matérias de jornal, pôsteres, várias e várias fitas de gravações de programas em que eles comandam ou participam e os DVD’s ao vivo lançados. Suas músicas e o jeito deles de serem como são me dão positividade para batalhar e conseguir vencer contra o câncer! — finaliza.
— Nossa!!! É bom ouvir isso de um fã! Dá para ver o quanto gosta mesmo deles! Me sinto lisonjeado! — diz até perceber que se entregou, e disfarça mais.
— Espera: você falou que se sente lisonjeado?
— Não, não, deve ter ouvido mal, falei outra coisa! — diz desesperado, até de não virar para cara da garota.
A garota então olha para o Kiki, reconhece os seus olhos e decide abaixar a máscara dele, deixando seu rosto ser revelado.
— Kiki Herrera! — diz a garota surpresa ao ver ele.
— Sim, era eu mesmo! Não queria que soubesse que estou no hospital! — diz Kiki, sentindo-se derrotado com a revelação.
— Mas por quê? — pergunta.
— É que estou num momento nada bom comigo: a parte do acidente é verdade, mas foi por causa desse acidente que fiquei com a perna quebrada e briguei com a Deia e com o Rods!
— Que é isso?! Vocês não podiam estar brigados! Vocês 3 são muitos felizes juntos e eu sinto assim em vocês, não podiam está brigados! — implora a garota.
— Garota, você não sabe nem metade do que aconteceu entre a gente! — reclama Kiki, mas depois percebe a besteira que falou — Desculpe aí, é que estou num momento péssimo na minha vida, e acho que nem deveria está sabendo do que está acontecendo comigo!
— Eu é que desculpo. Eu ouvi você chorar e não imaginava que quem estaria na cama ao lado é a pessoa da qual sou muito fã!
— Tudo bem, já passou! Aliás, você se chama…?
— Clara! Meu nome é Clara! Muito prazer!
— Prazer, Clara!
Kiki e Clara se cumprimentam as mãos aos se conhecerem, e o diálogo continua.
— Escuta, Kiki: posso dar uma dica de fã para você? — aconselha Clara.
— Bom, já que está aqui comigo há pouco tempo, pode falar!
— Pense bem sobre o que está acontecendo contigo agora e o que aconteceu para que você não fique triste, com raiva ou chateado. É assim que eu faço durante as minhas sessões de quimioterapia, além de ouvir as músicas de vocês!
— Tem certeza que isso funciona?
Continua no próximo capítulo
E aí, gostaram do terceiro capítulo de K.A.R.³? comentem aí e dêem seus palpites para o que acontecerá no 4º capítulo

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